Principais Obras de Parazinho e Origem da Imagem Religiosa
Origem da Imagem:
Em 1795, foi adquirida em Pernambuco, procedente de Portugal (no mais puro estilo barroco), a imagem de N. S. do Livramento que permanece hoje no altar da Igreja.
Pela quantia de 70$000 (setenta mil réis) sob encomenda do então administrador do patrimônio, Coronel Gerônymo Machado Freire.
Principais obras:
- Em 1888, foram construídos o primeiro cemitério publico junto com o novo caminho em linha reta para a cidade de Granja, por ordem e sob a direção do Dr. Álvaro de Alencar, então juiz municipal e de capelas no termo-sede da comarca de Granja.
- Em 1911, foi iniciada a construção do açude de Parazinho.
Sua construção deve-se aos esforços do vigário da época. Que conseguiu o primeiro estudo em abril, feito pelo agrimensor italiano Vicente Piceffinini; mas o estudo não foi concluído. O padre volta à carga e consegue em novembro do mesmo ano que o engenheiro norte-americano: Dr. Geraldo Warring, também contribua com o estudo. Finalmente, em março de 1913, o Dr. Antonio Zabulon, concluiu o tão esperado projeto. Em agosto de 1916, o Dr. José Ferreira e Plínio Pompeu concluem-no em novembro de 1917.
A obra custou aos cofres do Governo à importância de duzentos e cinqüenta contos de réis (250$000).
Foi construído pelo Governo Federal que o repassou ao Estado, e possui dois milhões e meio de metros cúbicos de água (2.500.000 cm3).
- Em 1915, por incentivo do nobre deputado Coronel Luiz Felipe de Oliveira, mandou levantar o teto da Igreja mais um metro da porta principal ao altar-mor, forrou e assoalhou toda a igreja, que é uma construção de estilo neoclássico com alguns leves traços de barroco.
Em 1916, devido ao crescimento do número de romeiros, o vigário da época, Pe. Vicente Martins da Costa, construiu uma dependência atrás, para servir de consistório e duas naves laterais, dando-lhe assim a forma de cruz, símbolo da Cristandade.
As paredes laterais da nave principal eram pintadas com uma série de quadros a óleo referentes à vida da Virgem Maria e um alusivo ao naufrágio.
Na sacristia eram depositados os ex-votos de madeira que chegavam a mais de mil, espalhando-se até pelos corredores laterais. E nas paredes uma vasta galeria de fotos de romeiros.
- Mas a festa foi crescendo e a Capelinha estava pequena para abrigar tanto romeiros. O então vigário da época, Pe. Manoel Vitorino de Oliveira, de saudosa memória, lançou a 2 de junho de 1941, a pedra fundamental para a construção de uma igreja maior que pudesse acolher com mais conforto o seu vastíssimo rebanho. A obra foi projetada pelo arquiteto italiano Agostinho Balmes Odísio, em estilo gótico, bem ao gosto da época. A 16 de janeiro de 1944, foi inaugurada pelo seu idealizador, com a ilustre presença do bispo diocesano D. José Tupinambá da Frota a nova Capela que permanece até os dias de hoje.
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Fagner Cruz