quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Em Meruoca Moradores Recebem Orientações Sobre Abalos Sísmicos

Em Meruoca Moradores Recebem Orientações Sobre Abalos Sísmicos


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Uma série de reuniões itinerantes estão acontecendo com os moradores de Meruoca, Alcantâras e Jordão (Sobral) na região norte do Estado para marcar um ano após os primeiros tremores de terra acontecidos em 2008 nesta região. As reuniões, que contam com participação de coordenadores da Defesa Civil do Estado, coordenadores municipais, professores da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), têm como objetivo discutir com a comunidade sobre como conviver com esses fenômenos próprios da natureza na região.

No Interior do Ceará, já foram identificadas regiões sísmicas em 39 municípios, dos quais 22 foram monitorizados

No Norte do Estado, nos últimos anos, aconteceram tremor de terra em Alcântaras, Camocim, Forquilha, Granja, Groaíras, Ipueiras, Irauçuba, Itapajé, Meruoca, Morrinhos, Senador Sá, Sobral, Tianguá e Ubajara.

No ano passado foram mais de 900 tremores de terra registrados em Sobral, principalmente no Distrito do Jordão, onde os moradores chegaram a abandonar suas casas e a dormir ao relento com medo dos terremotos, segundo técnicos em Sismologia, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Os abalos começaram a ser sentidos a, exatamente, um ano, ou seja, no dia 28 de janeiro. Os mais fortes, de 4,3 e 3,9 graus na Escala Richter, aconteceram no dia 21 de maio, por volta das 16h30. Quase simultaneamente, os tremores foram sentidos também em alguns bairros de Fortaleza, com intensidade de 2 graus.

A população do Jordão, que fica no alto de uma serra e é o epicentro dos tremores, foi sempre bem orientada sobre como evitar acidentes na hora dos abalos, bem como a se acostumar com o fenômeno e a não se apavorar. “Estamos aqui não para comemorar aniversário, mas para marcar a data que, com certeza, jamais será esquecida por aqueles que viveram este momento de pânico”, descreve Francisco das Chagas Brandão, chefe do Laboratório de Sismologia do Ceará.
fonte: Diário do Nordeste.

por Fagner da Cruz
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