Há 350 anos, PI e CE disputam terras em área de litígio
[caption id="attachment_1538" align="aligncenter" width="200" caption="Falta de lei força litígio entre Estados e a população sofre com isolamento. Entenda o caso:"][/caption]
Esquecimento, desprezo, abandono. Existe uma região, entre os Estados do Ceará e do Piauí, onde a população não tem identidade e convive com todos esses sentimentos. Há piauienses que querem ser cearenses. E a vontade inversa também.
O que é "Litígio"?
Subs. masc.
Do latim litigĭum, Significa disputa; questão; controvérsia.
Alguns nem sabem dizer onde estão. Perdidos nas imprecisas divisas entre territórios vizinhos, moradores de, pelo menos, 150 distritos e comunidades localizados próximo às serras Grande e da Ibiapaba sofrem as conseqüências de viverem na área de litígio do Ceará com o Piauí, também conhecida pelos sugestivos nomes de “Cerapió” e “Piocerá”.
O caso da Parnaíba
Um dos marcos da disputa entre Ceará e Piauí foi o acordo proposto em 1880.
Os piauienses precisavam de um pedaço de mar para exportar algodão. Como um gesto de “boa vontade” com os vizinhos, o Ceará cedeu a localidade de Amarração, que fazia parte do município de Granja. Em troca, recebeu do Piauí a região de Príncipe Imperial. Hoje, essas áreas correspondem aos municípios de Parnaíba e Crateús, respectivamente. Mas o acordo político não foi bem costurado e acabou estendendo as indefinições acerca da divisa entre os Estados, criando a área de litígio que persiste até hoje.
Fonte: CidadeVerde.com
por Fagner C Vasconcelos
Cachoeira Grande, pode até estar entre essa briga de litígio, mas, o importante é está na mídia.
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