quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Poderador: A Falta de Sustentabilidade do Exercício da Atividade Cultural

O Poderador: A Falta de Sustentabilidade do Exercício da Atividade Cultural



Enquanto dezenas de instituições públicas e privadas tentam se superar quem mais produz evento cultural no estado, suplementadas por centenas de organizações não-governamentais, todas regidas pelo diploma de incentivo cultural ícone do mercado nacional o “Mecenato”, seguido por dezenas de outros decretos e leis estaduais e municipais que contemplam inventos culturais, através de lançamentos literários, apresentações teatrais, musicais e exibição de filmes.  Ainda, assim, estamos à mercê da sorte diante de uma visível inexistência de mecanismo que possibilite oferecer meios próprios de sustentabilidade do exercício da atividade cultural a milhares de artistas e criadores culturais, que busca de todas as suas formas sobreviver através de seu talento em vez de ter por necessidade e, não por opção, dupla atividade profissional de sobrevivência financeira frustrada.

Em verdade, a falta de sustentabilidade do exercício da atividade cultural cearense, tem deixado milhares de artistas e produtores, flagranteados pela desmotivação que induz a classe artística, inibir consideravelmente na produção de novos trabalhos por não existir meios capacitadores na esfera pública e econômica do Estado do Ceará, que possa garantir um mercado cultural ativo de comercialização de suas obras por meios próprios.

Sabemos que nesta geração cultural a maior contribuição e demonstração de incentivo que o governo do Ceará pode dá a classe artística cearense, é inserir na gestão governamental, um conceito efetivo no acolhimento de idéias, criações, e aquisição de obras produzidas por artistas cearenses para serem instaladas nas construções e edificações de prédios e unidades públicas, nas arquiteturas e ambientação das praças, parques e bibliotecas com acervo local,  inaugurando a valorização da arte no próprio seio estatal como meio de amplificar a comercialização da arte e, respectivamente, gerando maior expectativa do mercado produtor/consumidor local, nacional e internacional, já que o Ceará é potencialmente um estado reconhecidamente turístico e isso levaria para os exterior uma imagem positiva de valorização de nossa cultura.

Como meio sugestivo para dá sustentabilidade ao exercício da atividade artística e cultural cearense, acordado já com o selo de proteção do assunto pela lei de direitos autorais reconhecido da autoria, para que todos os artistas e produtores que buscam exercer e sobreviver exclusivamente de seu talento,  podemos sugerir, para que o SEBRAE, o BNB e a CAIXA ECONÔMICA, através da Secretaria da Cultura do Estado e demais secretarias municipais, possam ser intermediadores para encaminhar proposta de autores para levantamento de recursos financeiros capazes de incentivar e dá sustentabilidade financeira na construção de ambientes exclusivos para exibição, divulgação, produção, comercialização e venda das obras culturais, com carência e juro atrativos, prazos longos e isento de excessiva gordura burocrática financeira. Onde as maiores empresas estatais e privadas nacionais e estrangeiras possam ser parceiras atraídas por uma nova gestação cultural, injetando grandes volumes de recursos financeiros para serem aportados neste inovador mercado  cultural, onde, todos, indistintamente, teriam oportunidades iguais e condição de sobreviver exclusivamente através de seu talento abrindo realmente a geração de novo mercado produtivo das artes culturais cearense ao mundo contemporâneo.

por Cardoso Ponte
Autor do Projeto




postador por FAGNER C VASCONCELOS

2 comentários:

  1. Poderia ser mais claro e objetivo... =/

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  2. Prezado Roberto Amaral, desculpe pelo hábito de escrever ponderadamente ao estilo crítico de legítimo produtor literário. A visão do artigo acima esculpido, objetiva dar estabilidade físico-financeiro a todos os artistas cearenses de modo geral, não importa a linguagem da arte que produz. A luz do nosso entendimento, remete uma proposta as autoridades governametais e outras ligadas a cultura do nosso estado, visando criar meios sustentáveis para que todos nós possamos se dedicar exclusivamente em caráter profissional da arte sem a visível necessidade de ter uma outra atividade profissão para sobreviver. Isso significa,que todos nós artistas, possamos viver da arte, onde inicialmente, o governo abriria uma linha de financiamento com juros modestos e longa carência para o início de pagamento das parcelas exclusivo para estes fins, cabendo a cada artista desenvolver, produzir e aplicar a verba do financiamento do modo que melhor atendenda as sua necessidade de produção e venda. Grato.

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