quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mistério Amazônico

PF Prende Camelô de SP que Tentava Sacar R$5Milhões em Manaus


http://parazinet.files.wordpress.com/2010/11/a63bf-img_nosso_estado_9a.jpg

A Matéria publicada na revista Veja, no início desse mês, conta a história da empreiteira paulista, mais conhecida pelos escândalos do que pelas obras, na cidade de Manaus.


A Polícia Federal investiga indícios de um caixa dois montado em Manaus para abastecer campanhas que iniciou com a prisão de um ex-morador de Parazinho. Confira.


"A Polícia Federal está debruçada sobre um mistério de, vá lá, dimensões amazônicas. Em 28 de setembro, cinco dias antes do primeiro turno das eleições, ela prendeu um homem que tentava sacar 5 milhões de reais em espécie de uma agência do Banco do Brasil em Manaus. Isso mesmo: 5 milhões de reais, o valor de um apartamento de luxo em São Paulo. A conta-corrente pertence à empreiteira Santher, de certo Francisco Edivaldo Lopes. Para provar que era o tal Lopes, o homem mostrou carteira de identidade e CPF. Os papéis conferiam, mas o tamanho do saque chamou a atenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, que acionou a Polícia Federal. Ao ver os policiais, o homem tentou fugir. Depois de detê-lo, os agentes descobriram que ele também portava documentos do desempregado Edivaldo Lopes de Aguiar – sua verdadeira identidade. Francisco Edivaldo Lopes era um fantasma e Edivaldo Lopes de Aguiar, o laranja do fantasma. A Santher, por sua vez, é uma empresa de fachada. Desde então, a PF tenta descobrir o verdadeiro dono do dinheiro depositado no BB. As investigações indicam que a mufunfa compunha um monumental caixa dois.




No centro da apuração da polícia está a Emparsanco, uma empreiteira do ABC paulista que se agigantou em administrações petistas. A cadeia de fatos que levou a PF a essa construtora começou em 26 de maio de 2009. Naquela data, o fantasma Francisco Edivaldo Lopes se tornou dono da Santher. Quatro dias depois, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, do PTB, nomeou Cláudio Demambro como subsecretário de seu Gabinete Civil. Oriundo do ABC, como a Emparsanco, Demambro presidiu o PSDB de São Caetano do Sul, mas saiu do partido. Um mês depois de ele tomar posse no Amazonas, a Emparsanco abriu uma filial em Manaus. Demambro passou a despachar nas instalações da empresa, que ganhou um contrato de 70 milhões de reais para tapar buracos na capital do estado. A sessenta dias da eleição, a Emparsanco depositou 5 milhões na conta da Santher, na agência do BB. Por quê? Mistério. O que se sabe é que a Emparsanco declarou à Justiça ter doado 650.000 reais a campanhas eleitorais – 390.000 a petistas e 200.000 ao governador eleito do Amazonas, Omar Aziz, do PMN. O prefeito Amazonino apoiou Aziz e coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff no estado. Como esses fatos estão relacionados? É o que a PF tenta descobrir."


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postado por FAGNER CRUZ

FONTE/FOTO: Revista Veja (Ed.2190 (10-11-2010)

Um comentário:

  1. Me diga qual foi a reação de seu pai saber q era corno depois de muito tempo? qual foi a sensaçao que timbão teve? ele achou normal, ou ja sabia?

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