sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Compras com cartão de crédito ficam mais caras

novas taxas do cartão de crédito chegam a 194,23% ao ano e 9,41% ao mês.
A elevação da taxa básica de juros (Selic) de 8,5% para 9% ao ano, anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), também terá uma influência, ainda que indireta, no bolso do consumidor provocada pelo aumento do custo das operações de crédito. A constatação faz parte do estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
A projeção da Anefac para as novas taxas do cartão de crédito, por exemplo, prevê 194,23% ao ano e 9,41% ao mês. Assim, o uso do cartão, por exemplo, para o valor de R$ 3 mil por 30 dias elevaria o custo do dinheiro de R$ 281,10 para R$ 282,30.

Uma simulação feita pela Associação revelou que, com a Selic de 9%, parcelar em 12 vezes a compra de uma geladeira de R$ 1.500 à vista pode custar ao consumidor R$ 1.933,55. Antes da variação, esse valor a ser pago seria de R$ 1.929,08. A estimativa, com esse aumento, é que a taxa média de juros cobrados ao consumidores atinja 5,52% ao mês e 90,59% ao ano.

O diretor de Economia da Anefac, Roberto Vertamatti, ressalta que o efeito do aumento da Selic demora uns quatro ou cinco meses para influenciar nas taxas de juros na pessoa física. Ele lembra, porém, que as quatro últimas reuniões do Copom decidiram pelo aumento, fazendo com que o consumidor já sinta os efeitos. "Quando a taxa Selic aumenta, o efeito demora uns 4 ou 5 meses para chegar, mas, como esse acréscimo de 0,5% tem sido constante, a tendência é o consumidor enfrentar cada vez mais taxas de juros mais altas", diz.

Entenda como a Selic impacta o mercado

A taxa básica de juros (Selic) é usada pelo Banco Central como ferramenta para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Uma alteração nesse percentual pressiona os bancos a também mudarem a taxa média de juros, refletindo nas linhas de crédito.

Dessa forma, o consumidor acaba sendo atingido já que essa recente subida dos juros praticados pelo mercado torna mais caro fazer compras parceladas e tomar empréstimos, o que desestimula o consumo.

A autoridade monetária vem reajustando a taxa básica de juros (Selic) com altas consecutivas desde abril. Em março, a taxa era de 7,25%

com informações do Diário do Nordeste
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