Os grevistas colocaram faixas, cartazes e se encontram do lado de fora da agência (foto: Fagner Cruz) |
A aprovação da greve seguiu orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que avaliou como uma “provocação” a proposta apresentada pela Fenaban no último dia 05 de setembro. Além de não atender a nenhuma reivindicação da categoria, os bancos ainda afirmaram que aquele era a última proposta, esgotando as possibilidades de negociação e empurrando os trabalhadores para a greve. O reajuste proposto pela Fenaban é de apenas 6,1% sobre todas as verbas salariais, o que representa nenhum aumento real.
Principais reivindicações da categoriafoto: Fagner Cruz
- Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%)
- PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
- Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
- Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
- Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
- Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
- Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
- Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
- Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.