quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Lacen busca prevenção de raiva canina e registra casos em Granja e Tamboril

De 417 amostras recebidas este ano pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), 18 deram resultado positivo para raiva em animais domésticos e silvestres. O Laboratório de Diagnóstico de Raiva do Lacen (LARA) registrou dois casos positivos em cães, com material coletado nos municípios de Tamboril e Granja. Os demais casos positivos são em animais silvestres.

A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado, principalmente cães, gatos, saguis e morcegos. A taxa de letalidade entre humanos é próxima de 100%. A melhor maneira de evitar a raiva em humanos é a prevenção. Em animais domésticos, a vacinação previne a transmissão da doença. Este ano, a campanha de vacinação de cães e gatos contra a raiva começou no sábado, 28 de setembro, e segue até 28 de outubro em todos os municípios do Estado. Devem ser vacinados cães e gatos sadios e com idade a partir de três meses. Os filhotes vacinados pela primeira vez devem receber dose de reforço após 30 dias.

O Laboratório de Raiva realiza o diagnóstico de raiva humana e em animais de pequeno porte para todos os municípios do Estado, para as seis regionais de Fortaleza, para o Centro de Controle de Zoonoses da capital e outras instituições, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Para o diagnóstico de raiva, o Ministério da Saúde exige a realização de duas provas laboratoriais que são feitas no Lacen – a imunofluorescência direta (IFP) e a prova biológica (inoculação em camundongo – IC). A análise é realizada pelo LARA/Lacen em material coletado e enviado pelos municípios.

Os principais transmissores da raiva para humanos são os cães e gatos, no ciclo de transmissão urbano, e sagui, raposa, guaxinim e morcego, no ciclo silvestre. O material para análise é coletado por veterinários capacitados pela Secretaria da Saúde do Estado da medula espinhal de animais transmissores. O resultado das análises realizadas pelo LARA dá suporte às ações de vigilância epidemiológica e de controle de zoonoses.

Além da vacinação dos animais domésticos, as secretarias de saúde dos municípios devem ser acionadas para capturar os animais de rua que podem portar a doença. Nas cidades, a presença de morcegos deve ser notificada aos departamentos de zoonoses. Em caso de cão raivoso, há uma mudança comportamental que chama bastante a atenção. Um cão dócil começa a atacar todas as pessoas sem motivo, rejeita inclusive a alimentação. Começa também a se esconder, parece desatento e, às vezes, não atende ao próprio dono. A vacinação é a única forma de evitar que animais domésticos contraiam raiva e transmitam a doença para humanos e não tem contraindicações.

via Assessoria de Comunicação da Sesa
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