Pesquisa Local: Tabagismo em Diferentes Faixas Etárias

Tabagismo: Pesquisa e Estatísticas

O cigarro cada vez mais presente no dia-a-dia da população, gera imensos lucros às empresas que se sobressaltam ao valor da vida humana (a qualquer custo) vitimando milhares de consumidores à amputações, internações, falência e também a várias outras doenças aos "fumantes passivos" que sem saber inalam a fumaça da maior praga do Século XXI.

A Pesquisa Local

Essa pesquisa foi elaborada pela Equipe Parazinet durante a penúltima semana de julho.

QUESTIONÁRIO:

1) Com quantos anos você começou a fumar?

Nossa pesquisa ouviu pessoas de faixas etárias que vão de 15 à 86 anos.

Sendo que a média de idade destes ficou em 39 anos.

Das respostas obtidas a esta pergunta: A média de idade ao qual os entrevistados iniciaram o vício foi de 17,8 anos de idade.

2) O que lhe impulsionou ao uso do tabaco?

A maioria dos entrevistados (82,1%) afirmam que iniciaram o hábito por meio de amigo e sob curiosidade.

Cerca de 11,3% contam que aprenderam ao verem os próprios pais fumando.

E apenas 6,6% responderam que era influência da sociedade ou uma forma de alcançar STATUS na mesma.

3) Você já fez algum esforço para deixar o vício?

Mais da metade dos entrevistados (53,7%) falaram que já tentaram deixar o vício ou procuraram ajuda para diminuir o consumo.

4) Você tinha consciência do efeitos do cigarro sobre a saúde humana quando começou a fumar?

100% dos entrevistados dizem que NÃO.

5) Sua família se incomoda com seu hábito de fumar?

Perguntados se havia algum problema familiar, 62% SIM e 38% NÃO

6) Você já notou alguma diferença na sua saúde causada pelo cigarro?

Várias foram as respostas sobre esse tema.

Os mais presentes foram: Cansaço, tontura, fraqueza, dor de cabeça, perda de peso e falta de ânimo.

7) Quantos cigarros você chegou a fumar por dia?

De duas carteiras (40 cigarros) à meia carteira (10 cigarros), tivemos uma média de: 22 cigarros por dia por pessoa

8 ) Em quais ocasiões você fuma mais?

75,4% Lazer

24,6% Trabalho

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As Estatísticas

NÚMEROS:

Esses dados levam em consideração:

Um fumante ativo que consome 22 cigarros por dia (média da pesquisa), supondo que o mesmo mantenha esta média todos os dias.

Consumo Diário

Sendo que este fumante consome 22 cigarros por dia, o mesmo gasta:

22 cigarros = R$ 2,20 / dia

Considerando que um cigarro tem o comprimento 8cm, temos:

22 cigarros x 8cm = 1,76m/dia (superando minha altura...)

Consumo Mensal

No período de um mês (30 dias), o fumante consumiu:

22 cigarros x 30 dias = 660 cigarros

660 cigarros x 8cm = 52,80 metros (em fileira)

Num valor de R$ 66,00 por mês

Consumo Anual

Levando em consideração os dados obtidos, temos:

Quantidade de cigarros consumidos no período de um ano (365 dias).

22 cigarros/dia x 365 dias = 8030 cigarros/ano

8030 cigarros/ano x 8cm = 642,40 metros (em fila)

Valor total: R$ 803,00 por ano

Texto, Pesquisa e cálculos:

EQUIPE PARAZINET

(Robson Amaral, Diamila Camilo, Fagner Cruz)

Uma pesquisa mais abrangente

Uma outra pesquisa desenvolvida pela indústria farmacêutica Pfizer aponta que o ato de fumar é prejudicial não apenas à saúde, mas também reflete nos relacionamentos afetivos. Foram ouvidos 1,5 mil brasileiros com mais de 18 anos. Dos entrevistados, cerca de 37% já tinham fumado alguma vez na vida. Desses, 57% já tinham abandonado o vício.

Segundo o estudo, a visão do tabagismo difere bastante nos três grupos entrevistados: os fumantes, os ex-fumantes e os não-fumantes. Somando todos os participantes, seis entre dez brasileiros consideram o ato de fumar "nojento". Os não-fumantes usaram esse termo com maior freqüência que os fumantes (62% vs 46%). Já a maior parte dos fumantes descreveu o ato de fumar como sexy, intrigante e sofisticado.

Entretanto, a opinião dos entrevistados muda quando questionados sobre o que pensando dos outros. Mais da metade das pessoas ouvidas na pesquisa confessou já ter perdido o interesse por alguém depois de descobrir que ele ou ela fumava. 30% dos não-fumantes entrevistados afirmaram desistir de um encontro por que a pessoa era fumante.

Os fumantes revelaram que 22% deles já foram rejeitados para um encontro por terem o hábito de fumar. Para 7% dos fumantes, o vício foi empecilho até para o ato sexual.

Sexy ou nojento, o cigarro causa um impacto muito grande na vida das pessoas, e não se trata apenas de saúde, embora não se possa descartar esse outro lado. A pesquisa revelou que os brasileiros também estão muito preocupados com isso. Tanto os fumantes (85%) quanto os ex-fumantes (75%) concordaram em um ponto: o tabagismo tem um impacto negativo na vida do brasileiro.

O principal ponto negativo apontado foi os danos à saúde, o que representou 53% das respostas. Outros quesitos também levantados como fatores relacionados ao tabagismo que afetam a qualidade de vida foram: o desempenho atlético (47%), relacionamentos familiares (42%) e a atração por um parceiro em potencial (34%). Curiosamente, apenas 1% dos entrevistados usou o termo "não-saudável" para descrever o fumante.

O tabagismo é a principal causa de morte previsível no mundo. Mundialmente, cerca de 1,3 bilhão de pessoas fumam. Aproximadamente 5 milhões de pessoas morrem de doenças relacionadas ao cigarro todos os anos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 8 segundos alguém morre de uma doença relacionada ao tabagismo, tão depressa quanto um novo fumante adere ao vício. O tabagismo causa cerca de 50 doenças, sendo que 20 são fatais.

Os números podem não passar a real gravidade da situação, mas há uma conscientização da população mundial, em especial da brasileira, de que o cigarro é maléfico. Muitos fumantes gostariam de parar de fumar e prevenir danos à saúde, mas a OMS estima que apenas 0,5% a 5% dos fumantes que tentam parar de fumar conseguem atingir a abstinência a longo prazo sem apoio médico.

"Falta procurar tratamento. Se as pessoas que querem parar de fumar procurassem ajuda de um especialista, o processo seria mais fácil e as chances de sucesso seriam infinitamente maiores", afirma Jaqueline Issa, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor.

Segundo a médica, após 10 a 15 anos de abandono do cigarro, um ex-fumante tem um risco de mortalidade similar ao de uma pessoa que nunca fumou. "Parar de fumar em qualquer idade reduz o risco de morte prematura."

Ainda de acordo com estudos da OMS, até mesmo um conselho rápido de um profissional da área da saúde pode aumentar a abstinência do tabaco em 30%. Segundo Issa, um tratamento de sucesso combina aconselhamento com farmacoterapia.

Fonte: Redação Terra

Estima-se que no Brasil 200 mil pessoas morrem por ano devido ao tabagismo, cerca de 22 por hora. Para muitos fumantes, o primeiro cigarro da manhã, afasta a sensação de desconforto causada pela abstinência das horas de sono, quando não há reposição dos níveis sangüíneos de nicotina. Durante o resto do dia, os fumantes mantêm os níveis de nicotina fumando mais ou menos cigarros. A rápida elevação dos níveis de nicotina e monóxido de carbono no sangue circulante, começando pela manhã, atingindo o ápice durante o dia e diminuindo à noite, até a manhã seguinte, quando volta a subir com os primeiros cigarros do dia, refazendo o ciclo até a morte.

Caiu o número de fumantes nos países de primeiro mundo porque quase todo lugar é proibido fumar. Em compensação, para não perder seus lucros fabulosos as companhias de cigarros investiram bilhões de doláres em campanhas maçicas para estimular o consumo de cigarros nos países em desenvolvimento, caso do Brasil. Como resultado, ao contrário do que afirma a nota, vem aumentando o número de fumantes em nosso país, especialmente entre as mulheres. Imagina se o governo brasileiro não tivesse feito campanha contra o fumo!!! O cigarro é a principal causa de pelo menos dez tipos de câncer, além de AVE, infarto, impotência sexual e outras doenças...Nunca é tarde para parar!!!

Texto, Pesquisa e cálculos:

EQUIPE PARAZINET

(Robson Amaral, Diamila Camilo, Fagner Cruz)