sábado, 6 de dezembro de 2008

Sacolas Retornáveis: solução do passado que serve ao problema futuro

Sacolas Retornáveis: solução do passado que serve ao problema futuro


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Não é de hoje que vemos voando ou perambulando por aí sacolas plásticas que tendem a aparecer mais e mais em nossas vias públicas, quintais, açúdes, lagos e até dentro de nossas casas!!! (se não tivermos cuidado, elas estarão lá...). Mas antigamente não se via tanto lixo, poluição (leia-se: deslexo mesmo!!!), em nossas cidades. Porque naquele período anterior, todos que íam ao "armazém" (como eram chamados os antigos comércios) para fazer sua feirinha: levavam e traziam seus produtos em sacolas próprias (isso mesmo. Aquela velha sacola da vovó...) que hoje damos o nome de Sacola Retornável.





[caption id="attachment_1016" align="aligncenter" width="196" caption="Eco bags - Nome chique pra sacola da vovó."]Eco bags - Nome chique pra sacola da vovó.[/caption]


Não é segredo para ninguém que as sacolas plásticas utilizadas no comércio em geral para embalar os produtos geram sérias consequências para o meio ambiente. Cada vez mais usadas pelos consumidores, essas sacolinhas feitas de resinas sintéticas originadas do petróleo, levam séculos para se decompor na natureza transformou o consumidor e o lojista em colaboradores passivos desta poluição.


Algumas lojas já se atentaram para o problema e investem em ações e conscientização para amenizar a situação. O milhar dessas sacolas custa, custa em média R$35,00. Há iniciativas no varejo que incentivam o consumidor a economizar a utilização das sacolas.





[caption id="attachment_1018" align="aligncenter" width="300" caption="Triste Retrato: Em vários locais animais dividem espaço com o descaso humano - Poluição"]Em vários locais animais dividem espaço com o descaso humano - Poluição[/caption]

lixo-sacolas

Entretanto, reduzir esse uso não é uma tarefa fácil, pois já se tornou um hábito consolidado entre os consumidores. Prova disso são os dados de uma pesquisa realizada recentemente pelo IBOPE com mulheres que fazem compras em supermercados. A enquete mostrou que 71% delas consideram as sacolas de plástico a forma ideal de transportar as compras. E a totalidade das entrevistadas revelou que após levar os produtos para casa, usam as sacolas como embalagens para lixo doméstico.




NA EUROPA O CONSUMIDOR PAGA PARA USAR AS SACOLAS DE PLÁSTICO


Se as sacolas retornáveis no Brasil ainda cheiram à novidade, na Alemanha boa parte dos consumidores já levam para as compras as suas próprias sacolas. Quem não anda com sua própria tiracolo para levar as compras, tem que pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos, que é de o equivalente a R$0,60 a unidade. Ou seja, se fosse no Brasil, a cada 10 saquinhos plásticos (não importando o tamanho) o consumidor teria que desembolsar R$6,00.


Na Irlanda, desde 1997, paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A taxa multiplicou o número de irlandeses que vão às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha e mochilas.


Na Grã-Bretanha, redes de supermercados deflagram campanhas em que 100% dos sacos plásticos são biodegradáveis. Solução viável para as empresas que não querem perder a oportunidade de divulgar sua marca nas embalagens.




bolsa lema


Além das campanhas para conscientizar consumidores e preparação de colaboradores para o uso racional, outras alternativas surgem no mercado e prometem contribuir para mudar esse quadro. Uma delas são as sacolas retornáveis que podem ser feitas de material reciclável. Algumas empresas, de olho nesse nicho de mercado, já oferecem vários modelos, cores e tamanhos que podem ser usadas várias vezes. algumas são impermeáveis e servem até como bolsas. Os preços variam de R$5,00 a R$20,00. O gênero vai do consumidor jovem ao idoso. Existem kits com seis sacolas que juntas comportam o volume de um carrinho de compras. As sacolas têm o formato das similares de plástico oferecidas nas redes de vendas, há modelos impermeáveis para transportar produtos congelados e também com duas espessuras, mais fortes e indicadas para comportar mais peso.




Fonte: Texto condensado da revista Vitrine do Varejo, (edição nº105)

Mais Info: Eu Uso a Cuca e Eu Não Sou de Plástico

Fagner da Cruz
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