domingo, 13 de dezembro de 2009

Cartões Natalinos Entram em Desuso

Cartões Natalinos Entram em Desuso



Da produção artesanal às mensagens eletrônicos foi a trajetória percorrida pelos cartões de Natal, tradição tão antiga quanto os próprios festejos do nascimento de Jesus Cristo. No início, eles eram pintados à mão por artistas renomados e sob encomenda. Depois, se popularizaram e foram produzidos em escala comercial.


Nesta época do ano, as gráficas imprimem milhões de cartões para serem distribuídos em todo o mundo. Geralmente, são enviados a amigos e parentes com mensagens de esperança, amor, harmonia, prosperidade, paz. Em tempos não muito distantes, os depósitos dos Correios ficavam lotados e o serviço de entrega ficava mais lento por conta do volume de correspondência no fim de ano, formada na sua maioria por cartões de Natal. Nos dias atuais, essa demanda ficou reduzida devido a Internet, um meio bem mais prático e dinâmico, embora longe de conter o calor humano e a beleza das mensagens impressas de Natal. Por uma questão de comodidade, ou falta de tempo, as pessoas preferem enviar mensagens virtuais, algumas com efeitos visuais e sonoros. Algo automático e frio que não consegue transmitir a magia de uma época em que se entrelaçam sentimentos de alegria e tristeza. É pena que está caindo em desuso enviar cartões escolhidos especialmente para cada destinatário, com mensagens pessoais de gratidão, amor, desejos de prosperidade, saúde, paz.


O primeiro cartão de Natal surgiu na Inglaterra em 1845. O pintor John Calcott Horsley desenhou uma família ao redor de uma farta mesa e colocou, ao lado, um rico dando comida a crianças pobres. Havia a mensagem, em inglês, de "Feliz Natal e Próspero Ano Novo para você". Horsley fez o cartão sob encomenda de Henry Cole, diretor do Museu Britânico, que imprimiu mil cópias.


Em 1886, uma das maiores empresas gráficas de Boston, a "Louis Prang", foi quem primeiro no mundo lançou um cartão de Natal. Também foi a primeira vez que alguém vestiu Papai Noel de vermelho. Essa cor passou a representar o espírito alegre do Natal em todas as casas onde se festejasse o nascimento do Menino Jesus.


A partir desse cartão, a imagem de Noel passou a receber contribuições de diversos artistas, até que, em 1931, o desenhista americano e publicitário Haddon Sundblom, contratado para essa missão pela "The Coca-Cola Company", deu forma humana ao chamado Bom Velhinho chegando a perfeição visual que hoje conhecemos.


A cor vermelha usada de forma pioneira no cartão e que já era marca de todas as peças publicitárias da empresa, foi mantida. Rapidamente, o costume de desejar Boas Festas através de cartões se estendeu por todo o mundo.


A partir dessa época, a imagem idealizada de Papai Noel todo de roupa vermelha, começou a ser frequente nas mensagens de Natal.



postado por FAGNER C VASCONCELOS
FONTE: Diário do Nordeste Online
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